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Saturday, July 3, 2010

EDUCAÇÃO BILÍNGUE, VALE A PENA?

Existe uma grande discussão entre psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e outros profissionais sobre aprender inglês desde cedo. Quando falo cedo, estou falando de matricular nossos pequeninos de 1 ano e meio em escolas bilÍngues.

Isso seria bom ou ruim para o futuro dos nossos filhos?

Gostaria muito de receber a opinião de profissionais da área, especialistas em educação infantil e bilingue, profissionais de RH, e pessoas que se interessam pelo assunto.

Qual a importancia de aprender inglês desde cedo?

Algumas perguntas que a matéria da Ana Luiza Daltro para a Folha de SP, domingo 27/06/2010, podem nos ajudar a pensar.

"E se a sua empresa lhe oferecesse a chance de ter uma experiência profissional no exterior? Para aproveitar tal convite é necessario ter o idioma na ponta da língua ou da pra correr atrás em poucos meses?"

O que vocês acham? Vale a pena deixar para aprender inglês na fase adulta ou na adolescência?

E porque vem crescendo tanto o número de escolas bilingues de educacao infantil em Sâo Paulo?

4 comments:

gdtcjs gigis said...

Quando eu procurei uma escola bilingue para os meus filhos , eu procurava um aprendizado da lingua sem esforco , naturalmente . Eu fiz dez anos de ingles na Cultura ( tortura ) inglesa , e era muuuuuuuito chato , eu percebo a facilidade com que meus filhos tem com a lingua , nos USA o Igor ( 5 anos ) acha estranho quando alguem fala portugues , para eles e normal falar ingles .
O que eu procurava ??? Com certeza , independente de oportunidades no exterior , nossos filhos quando forem entrar no mercado de trabalho , terao um diferencial ,a da fluencia em duas linguas .
Eles aprenderiam em escolas de ingles ???? Com certeza , eu aprendi !!! Mas se da pra facilitar a vida deles , eu nao vejo o por que nao ?!?!?


beijinhos

Lele

Laa Kybele: said...

Adorei seu blog! Super pertinente e ficou lindo também.
Beijos e parabéns!!!!! ;)

Karine Bidart said...

Acredito que, quando os pais fazem opções para seus filhos, eles escolhem o que acreditam que irá proporcionar ferramentas para que esses alcancem sucesso e felicidade.
Hoje aceita-se que sucesso não é algo que vem decretado nos genes. Nem felicidade. E por sabermos que essas coisas são conquistadas muito mais pelo treino (dedicação), pelo amor ao que se faz, vendo sentido naquilo (motivação), por saber errar, aprender e tentar de novo, sem desistir (persistência), por aceitar gratificações ao longo prazo através do trabalho árduo, sem ceder às tentações de gratificações momentâneas (autocontrole), por uma pitada de sorte e por certa habilidade social, é que devemos prestar muita atenção nos motivos que nos levam, como pais, a escolher uma ensino bilíngue para nossos filhos.
Crianças certamente aprendem as coisas com mais facilidade e isso deve ser aproveitado pelos pais, que devem oferecer os incentivos corretos desde cedo. Mas crianças são também diferentes entre si e nem sempre um mesmo estímulo terá um resultado igual em crianças diferentes.
Crianças extrovertidas, que gostam do contato social desde pequenas, que desenvolvem a linguagem cedo e que adoram falar talvez tenham na escola bilíngue um estímulo a algo que elas tem facilidade e gostam. Já crianças mais introvertidas, com alguma dificuldade de comunicação oral, talvez mereçam estímulos em áreas como a arte, a música, a expressão corporal e os esportes.
Colocar a criança num ambiente que não seja propício ao desenvolvimento de sua segurança e auto-estima é muito mais grave do que deixá-la aprender inglês na adolescência. Se ela se sentir abaixo do rendimento dos demais, apresentar outras dificuldades de aprendizagem por interferência de uma segunda língua e os pais não entenderem que estão oferecendo o estímulo errado, ela pode apresentar baixo rendimento em tudo o mais na sua vida porque não tem segurança e os pais não souberam identificar suas habilidades corretamente.
Por isso eu acredito que a escolha por um ensino bilíngue deve depender mais do bom senso dos pais do que de uma fórmula mágica para o sucesso. Basta vocês pais se perguntarem o que é mais fácil: um adolescente bem resolvido aprender inglês ou um adolescente que fala inglês com perfeição, mas não tem auto-confiança, tomar a direção certa na sua vida?
Talvez, para algumas crianças, a escola bilíngue seja o estímulo perfeito. Mas para outras, uma aula de música ou de teatro traria maior benefício. Minha sugestão? Comece pensando no motivo da escolha. Se a criança tem um pai Americano, por exemplo, acho que a decisão mais que se justifica, afinal, ela terá que aprender a língua cedo de qualquer maneira. Mas se o seu motivo não for assim tão óbvio, coloque sobre seu filho um olhar mais no que ele é de fato do que no que você quer que ele seja e faça a escolha certa usando o seu bom senso!
Karine Bidart

Karine Bidart said...
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