Objetivo do blog


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"Each person has tremendous potential. She or he alone can influence the lives of others within the communities, nations, within and beyond her or his own time." Yunus


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Monday, August 23, 2010

Pais ruins o suficiente

Você tem sido um pai ou uma mãe ruim o suficiente?

Estudos conduzidos na área da resiliência – a capacidade de retomar a forma depois de um golpe ou pressão - detectaram o principal fator em comum das pessoas bem sucedidas e com qualidade de vida: a forma como lidam com a adversidade.

Essa capacidade sempre pode ser melhorada em processos de coaching de vida, mas, quanto mais cedo na vida é obtida, melhor, mais consistente e “natural” ela se torna. Por isso o título desse artigo. Especialmente muitos dos pais que “deram certo na vida”, como, tendencialmente é o caso dos leitores dessa coluna, acham que cumprem seu papel quando evitam que os seus filhos “passem pelas mesmas dificuldades” da sua juventude. Com isso também impedem que seus herdeiros desenvolvam a capacidade de enfrentar e superar adversidades. Ou seja, protegê-los, criá-los em campânulas virtuais é o que impede que os filhos desenvolvam habilidades, atitudes e qualidades para “dar certo na vida”. Justamente o que mais se deseja como pai ou mãe. E normalmente esse manto de proteção ainda vem acompanhado por um sentimento de culpa, especialmente das mães, que, ao formalizarem seu potencial tendo uma carreira, uma profissão liberal ou uma empresa, acham que dedicam pouco tempo aos filhos. Independente do parâmetro utilizado para medir esse tempo.

Estimula-se assim a baixa capacidade de enfrentar adversidades pela super proteção, aliando-a com a obtenção dos objetos de desejos dos filhos pela chantagem. A pior de todas as combinações! Resultado: jovens e adultos que não se acostumaram a superar problemas e, pior, internalizaram conseguir seus objetivos via exploração da culpa, especialmente das mães, (convém repetir) que se sentem devedoras por não se dedicarem integralmente aos filhos. Algo que pode ser muito positivo – a postura materna - torna-se uma deseducação. Os filhos poderiam, desde pequenos, aprenderem a “se virar”, superar dificuldades, se autonomizar e ter como modelos de vida adultos felizes por darem vazão a sua capacidade de formalizar, mas se tornam parasitas e dependentes. Hoje das mães, no futuro de outros, quando não de drogas. É mais sadio e melhor para filhos ter pais que se sentem bem quando dedicam tempo e crescem como executivos, empresários, professores, etc. O contrário inclui uma mensagem subliminar bem perversa: não seja ambicioso, não “corra atrás” do que você quer ser, isso deixa as pessoas tristes e com culpa...

Jovens e adultos com baixa capacidade de superar adversidades, independente da qualidade da sua formação, tendem a acrescentar mais uma dificuldade a sua “carga psicogenética”: raramente tem uma “missão” para sua vida, um “por que” saudável, assim, são presa fácil das drogas, depressão e da agressividade.

O que fazer? Primeiro e fundamental passo como pais: não sentir culpa em formalizar o próprio potencial e o tempo exigido para isso. Reiterando: os filhos podem alcançar algo com seus progenitores via chantagem e se acostumar com isso, mas da vida, com essa atitude vão obter pouca coisa além de frustração. Quanto antes aprenderem a “lutar” de forma sadia pelo que querem, melhor! Segundo: ser “ruim”- dizer não, confrontar os filhos com os problemas, limites e estimular que lidem com eles por sua conta, fazendo, paciente e habilidosamente, o papel de mentor e de coach.

Já é meio tarde para isso? Nunca é tarde, desde que um dos envolvidos, preferencialmente o filho, se disponha a um processo de reconstrução de atitudes, hábitos e crenças!

Marilia Fockink, empresária, coach de adversidades e de vida.
HYPERLINK "mailto:marilia@fockink.com.br" marilia@fockink.com.br

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