Objetivo do blog


"Cada pessoa tem um enorme potencial. Ela ou ele sozinho pode influenciar as vidas de outros entre suas comunidades, nações e entre o alcance e além de seu próprio tempo." Yunus

E com a troca de informações podemos promover uma mudança social, e melhorar o mundo em que vivemos!





"Each person has tremendous potential. She or he alone can influence the lives of others within the communities, nations, within and beyond her or his own time." Yunus


By exchanging information we will join people who have the will to promote social changes, and improve the world we live in!
















Friday, October 8, 2010

Comprar ou Brincar - Rosely Sayão

A aquisição exagerada de brinquedos colaborou para que a brincadeira ficasse
em segundo plano.

"NÃO BASTA ser criança para ter infância". Essa frase, pronunciada no
documentário "A Invenção da Infância" (disponível na internet em
www.portacurtas.com.br ), não me deixa em
paz.

Todo dia minha memória a torna atual: quando pais falam comigo a respeito de
seus filhos, quando professores contam como organizam os trabalhos na
educação infantil com seus alunos, quando vejo crianças em situações nada
infantis.

Com a aproximação do chamado Dia da Criança, creio que vale a pena
dialogar com a frase. Desde que o conceito de infância foi inventado, nós
temos uma ideia social do que é ser criança e essa ideia foi utilizada
principalmente para fazer distinções entre adultos e crianças.

Pois a infância, caro leitor, vem sofrendo tantas transformações no mundo
contemporâneo que, hoje, já não temos mais consenso social a respeito do que
é infância e, portanto, do que é ser criança.

Por isso, fica extremamente difícil traçar alguma linha divisória entre o
universo infantil e o mundo adulto.

Esse fato torna a vida de todos -crianças ou não- muito mais complexa
porque, na ausência de um conceito compartilhado pela sociedade, cada um
cria seu próprio conceito a respeito.

Já no início dos anos 80, um professor universitário estadunidense chamado
Neil Postman publicou um livro chamado "O Desaparecimento da Infância", em
que alertava a sociedade para o fato de que as crianças estavam se
transformando precocemente em adultos.

Na época, a tese do autor parece não ter feito muito sentido porque o livro
foi republicado apenas em 1994. O mesmo ocorreu no Brasil: a primeira edição
aq ui saiu em 1999, e a reedição veio apenas seis anos depois.

Isso pode significar que a sociedade está, atualmente, com o seu olhar mais
voltado para a infância, quiçá com anseios de salvá-la. Vamos então fazer um
breve levantamento sobre como temos feito as crianças se transformarem em
adultos antes do tempo.

Comecemos, à luz da comemoração do Dia da Criança, sobre como elas têm sido
sugadas pelo consumo. Nem é preciso falar muito a esse respeito, porque já
sabemos que, antes mesmo de a criança saber o que é ser cidadão, ela já
ocupa ativamente o papel de consumidor.
Alguém tem dúvidas de que esse dia
será celebrado pela sociedade, de modo geral, por meio do consumo?

A aquisição desenfreada de brinquedos colaborou muito para que o ato de
brincar ficasse em segundo plano. Resultado: as crianças, na atualidade,
quando querem brincar não podem e, quando podem, não querem e/ou nem sabem.

Num outro documentário chamado "Criança, a alma do negócio" (disponível em
www.alana.org.br ), existe uma cena chocante. Um adulto pergunta a um grupo de crianças se elas preferiam brincar ou comprar. Comprar foi a resposta quase unânime.


E o que dizer, então, do tempo da criança? Em casa ou na escola, ela quase
não tem tempo para brincar já que, quando ela brinca, queremos que aprenda
algo. Brincar deixou de ser uma finalidade em si para se transformar em meio
para atingir alguma meta ou objetivo. Pode? Ora, desse jeito, o brincar
deixa de ser lúdico para se tornar um método pedagógico!


Se quisermos verdadeiramente melhorar o futuro para os mais novos, nós
precisamos deixar a criança ser criança enquanto ela está na fase da
infância. Isso significa que os adultos precisam renunciar a serem, eles
mesmos, tão infantilizados.

Monday, August 23, 2010

Pais ruins o suficiente

Você tem sido um pai ou uma mãe ruim o suficiente?

Estudos conduzidos na área da resiliência – a capacidade de retomar a forma depois de um golpe ou pressão - detectaram o principal fator em comum das pessoas bem sucedidas e com qualidade de vida: a forma como lidam com a adversidade.

Essa capacidade sempre pode ser melhorada em processos de coaching de vida, mas, quanto mais cedo na vida é obtida, melhor, mais consistente e “natural” ela se torna. Por isso o título desse artigo. Especialmente muitos dos pais que “deram certo na vida”, como, tendencialmente é o caso dos leitores dessa coluna, acham que cumprem seu papel quando evitam que os seus filhos “passem pelas mesmas dificuldades” da sua juventude. Com isso também impedem que seus herdeiros desenvolvam a capacidade de enfrentar e superar adversidades. Ou seja, protegê-los, criá-los em campânulas virtuais é o que impede que os filhos desenvolvam habilidades, atitudes e qualidades para “dar certo na vida”. Justamente o que mais se deseja como pai ou mãe. E normalmente esse manto de proteção ainda vem acompanhado por um sentimento de culpa, especialmente das mães, que, ao formalizarem seu potencial tendo uma carreira, uma profissão liberal ou uma empresa, acham que dedicam pouco tempo aos filhos. Independente do parâmetro utilizado para medir esse tempo.

Estimula-se assim a baixa capacidade de enfrentar adversidades pela super proteção, aliando-a com a obtenção dos objetos de desejos dos filhos pela chantagem. A pior de todas as combinações! Resultado: jovens e adultos que não se acostumaram a superar problemas e, pior, internalizaram conseguir seus objetivos via exploração da culpa, especialmente das mães, (convém repetir) que se sentem devedoras por não se dedicarem integralmente aos filhos. Algo que pode ser muito positivo – a postura materna - torna-se uma deseducação. Os filhos poderiam, desde pequenos, aprenderem a “se virar”, superar dificuldades, se autonomizar e ter como modelos de vida adultos felizes por darem vazão a sua capacidade de formalizar, mas se tornam parasitas e dependentes. Hoje das mães, no futuro de outros, quando não de drogas. É mais sadio e melhor para filhos ter pais que se sentem bem quando dedicam tempo e crescem como executivos, empresários, professores, etc. O contrário inclui uma mensagem subliminar bem perversa: não seja ambicioso, não “corra atrás” do que você quer ser, isso deixa as pessoas tristes e com culpa...

Jovens e adultos com baixa capacidade de superar adversidades, independente da qualidade da sua formação, tendem a acrescentar mais uma dificuldade a sua “carga psicogenética”: raramente tem uma “missão” para sua vida, um “por que” saudável, assim, são presa fácil das drogas, depressão e da agressividade.

O que fazer? Primeiro e fundamental passo como pais: não sentir culpa em formalizar o próprio potencial e o tempo exigido para isso. Reiterando: os filhos podem alcançar algo com seus progenitores via chantagem e se acostumar com isso, mas da vida, com essa atitude vão obter pouca coisa além de frustração. Quanto antes aprenderem a “lutar” de forma sadia pelo que querem, melhor! Segundo: ser “ruim”- dizer não, confrontar os filhos com os problemas, limites e estimular que lidem com eles por sua conta, fazendo, paciente e habilidosamente, o papel de mentor e de coach.

Já é meio tarde para isso? Nunca é tarde, desde que um dos envolvidos, preferencialmente o filho, se disponha a um processo de reconstrução de atitudes, hábitos e crenças!

Marilia Fockink, empresária, coach de adversidades e de vida.
HYPERLINK "mailto:marilia@fockink.com.br" marilia@fockink.com.br

Friday, August 20, 2010

O papel e a tinta

Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras por toda a folha.

“Será que você não podia ter-me poupado desta humilhação?”, disse, furiosa, a folha à tinta.
“Espere!”, respondeu a tinta. “Eu não estraguei você. Eu a cobri de palavras. Agora você não é apenas uma folha de papel, mas também uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano; transformou-se num documento precioso.”

E, realmente, pouco depois alguém foi arrumar as folhas de papel para jogá-las na lareira e, de súbito, reparou na folha escrita com tinta; então jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita.

Leonardo da Vinci

Saturday, August 7, 2010

Escolas

"Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado." 

Rubem Alves
Do Livro: Se é bom ou se é mau

Saturday, July 24, 2010

Aprender com Dislexia

Este vídeo do Ken Robinson me lembrou muito de uma menina de 11 anos com Dislexia que eu atendia. Ela foi diagnosticada com Dislexia intensa por uma equipe multidisciplinar. Na época a escola que ela estudava dizia que ela provavelmente não iria passar de ano porque estava muito “atrasada” nas aulas de matemática e inglês. A família estava muito preocupada com ela e com o fato de ela estar tão “atrasada”.

Durante o periodo em que a atendi, descobri que ela era uma menina MUITO TALENTOSA. Ela tinha um raciocínio lógico fantástico! A criatividade dela era excepcional!!

Na época ela também era bailarina clássica do Municipal. Adorava dançar e cantar. Adotamos um método especial para aprender a matéria de inglês que a escola exigia. Nosso método incluía: aulas de culinária, dançar, cantar, desenhar , jogar e brincar muito. Nós duas nos divertimos tanto!

A professora de inglês dizia que ela não conseguia aprender inglês. Eu achava estranho, pois durante nossos encontros eu falava com ela praticamente só em inglês e ela entendia tudo que eu dizia, apesar de responder em português na maior parte das vezes.

Teve um acontecimento durante esse período que me marcou muito. A professora de inglês pediu para que ela lesse um livro. Ela iria dar uma prova que valia muitos pontos sobre esse livro. Por isso durante alguns atendimentos focamos nessa leitura. Transformamos a história do livro em peça de teatro com coreografia de dança e músicas. Ela sabia a história de trás pra frente, inclusive fez uma análise incrível da moral da história.

No dia da prova ela ficou insegura em escrever sobre a história em inglês e colocou todas as respostas em português para não errar na gramática.

Antes de dizer o que aconteceu preciso fazer uma observação: ela (como a maioria dos disléxicos), era muito perfeccionista e exigente com si mesma. Ela sabia que conhecia bem a história que tinha lido, e para que isso ficasse claro para a professora, usou a língua que dominava para escrever a resposta.

No nosso encontro posterior a prova, ela me trouxe a mesma com a nota que havia tirado. Ela estava bastante triste e com a auto estima muito baixa. Apesar das respostas estarem em português, estavam TODAS CORRETAS (as questões eram de interpretação da história). Inconformada eu fui tentar explicar para a professora que me respondeu: “Se a prova é da aula de inglês as respostas tinham que estar todas em inglês.” Depois de algumas conversas e uma reunião com a Diretoria, a prova dela foi considerada por ter respostas corretas (perdendo muitos pontos por estar em português). E a menina de quem eu me tornei fã, passou de ano.

O conselho que dou para professores e pais é: Não olhem apenas para o conteúdo, olhem para as crianças e suas reais necessidades e talentos. Estimulem o potencial delas e não deixem que sejam rotuladas. Nem sempre fazer parte de um padrão é o correto e o ideal.

Saturday, July 10, 2010

Ensino Afetivo - Henri Wallon


henri-wallon.jpg



Tenho uma grande admiração por Henri Wallon, suas teorias e experiências vividas. Me identifico muito com o que ele acreditava, na importância que dava ao afetivo, e nas fases de desenvolvimento da criança que ele coloca.

Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.

Ele atuou como médico do exército francês, vivenciando o ser humano no seu momento mais tenso, momento que mais traumatiza e mexe com as emoções. É no momento de conflito que podemos conhecer as pessoas, analisar seu comportamento e observar e entender suas reações.

Wallon manteve interlocução com as teorias de Piaget e Freud.

Ao comparar sua teoria com a de Piaget, os dois se propunham a análise genética dos processos psíquicos, no entanto, Wallon pretendia a gênese da pessoa e Piaget a gênese da inteligência.

Embora Wallon tivesse uma formação similar a de Freud (neurologia e medicina) a prática de atuação os levou a caminhos distintos. Freud abandonou a neurologia para dedicar-se a terapia das neuroses e Wallon se manteve ligado a esta devido ao seu trabalho com crianças com distúrbios de comportamento.

O método adotado por Wallon é o da observação pura. Considera que esta metodologia permite conhecer a criança em seu contexto, “só podemos entender as atitudes da criança se entendermos a trama do ambiente no qual está inserida”.

Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa.

A proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo.

Me identifico por completo com o fato de Wallon enfatizar o papel da emoção no desenvolvimento humano. Segundo Wallon todo contato que a criança estabelece com as pessoas que cuidam dela desde o nascimento, são feitos de emoções e não apenas cognições.

Wallon da devida importância ao ambiente e aos mediadores da criança. Ambientes violentos ou até mesmo negligentes irão contribuir para um desequilíbrio emocional, causando diversos distúrbios no seu contato social e consigo mesmo. E nos ambientes acolhedores e motivadores regados de atenção e carinho, garantem à criança uma segurança afetiva fazendo com que ela consiga continuar numa relação saudável com o outro, possibilitando fluir seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

A criança e até mesmo o adulto saudável emocionalmente, dotado de auto-estima e segurança, vai ter mais facilidade no processo de aquisição de conceitos e na administração de conflitos mesmo nos momentos mais tensos da vida.

Tenho muita afinidade com a Educação Humanista que Wallon sugere, a formação de um cidadão participante, crítico, ativo, integral, assumindo sua cidadania, com a valorização da cultura e do social como possibilitadores da construção de um novo indivíduo, de uma nova comunidade/humanidade.

Referencias:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/henri-wallon-307886.shtml?page=page2
Wallon, Henri. A Criança Turbulenta Ed. Vozes
HYPERLINK "http://www.cursosadistancia.pro.br/teorias_aplicadas/cursos_a_distancia_henri_wallon" http://www.cursosadistancia.pro.br/teorias_aplicadas/cursos_a_distancia_henri_wallon
HYPERLINK "http://br.geocities.com/elisa_diniz/aproximacoes" http://br.geocities.com/elisa_diniz/aproximacoes
http://www.centrorefeducacional.com.br/wallon.htm
Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Isabel Galvão. Ed. Vozes, 1995.
A importância do Movimento no desenvolvimento psicológico da criança in Psicologia e educação da infância – antologia. Henri Wallon. Ed. Estampa.
DANTAS, Heloysa. A infância da razão. Uma introdução à psicologia da inteligência de Henri Wallon. São Paulo, Manole, 1990
GALVÃO, Izabel. Uma reflexão sobre o pensamento pedagógico de Henri Wallon. In: Cadernos Idéias, construtivismo em revista. São Paulo, F.D.E., 1993.
WALLON, Henri. Psicologia. Maria José Soraia Weber e Jaqueline Nadel Brulfert (org.). São Paulo, Ática, 1986.

Sunday, July 4, 2010

Karine Bidart comenta Ensino bilíngue

Acredito que, quando os pais fazem opções para seus filhos, eles escolhem o que acreditam que irá proporcionar ferramentas para que esses alcancem sucesso e felicidade.

Hoje aceita-se que sucesso não é algo que vem decretado nos genes. Nem felicidade. E por sabermos que essas coisas são conquistadas muito mais pelo treino (dedicação), pelo amor ao que se faz, vendo sentido naquilo (motivação), por saber errar, aprender e tentar de novo, sem desistir (persistência), por aceitar gratificações ao longo prazo através do trabalho árduo, sem ceder às tentações de gratificações momentâneas (autocontrole), por uma pitada de sorte e por certa habilidade social, é que devemos prestar muita atenção nos motivos que nos levam, como pais, a escolher uma ensino bilíngue para nossos filhos.

Crianças certamente aprendem as coisas com mais facilidade e isso deve ser aproveitado pelos pais, que devem oferecer os incentivos corretos desde cedo. Mas crianças são também diferentes entre si e nem sempre um mesmo estímulo terá um resultado igual em crianças diferentes.
Crianças extrovertidas, que gostam do contato social desde pequenas, que desenvolvem a linguagem cedo e que adoram falar talvez tenham na escola bilíngue um estímulo a algo que elas tem facilidade e gostam. Já crianças mais introvertidas, com alguma dificuldade de comunicação oral, talvez mereçam estímulos em áreas como a arte, a música, a expressão corporal e os esportes.

Colocar a criança num ambiente que não seja propício ao desenvolvimento de sua segurança e auto-estima é muito mais grave do que deixá-la aprender inglês na adolescência. Se ela se sentir abaixo do rendimento dos demais, apresentar outras dificuldades de aprendizagem por interferência de uma segunda língua e os pais não entenderem que estão oferecendo o estímulo errado, ela pode apresentar baixo rendimento em tudo o mais na sua vida porque não tem segurança e os pais não souberam identificar suas habilidades corretamente.

Por isso eu acredito que a escolha por um ensino bilíngue deve depender mais do bom senso dos pais do que de uma fórmula mágica para o sucesso. Basta vocês pais se perguntarem o que é mais fácil: um adolescente bem resolvido aprender inglês ou um adolescente que fala inglês com perfeição, mas não tem auto-confiança, tomar a direção certa na sua vida?

Talvez, para algumas crianças, a escola bilíngue seja o estímulo perfeito. Mas para outras, uma aula de música ou de teatro traria maior benefício. Minha sugestão? Comece pensando no motivo da escolha. Se a criança tem um pai Americano, por exemplo, acho que a decisão mais que se justifica, afinal, ela terá que aprender a língua cedo de qualquer maneira. Mas se o seu motivo não for assim tão óbvio, coloque sobre seu filho um olhar mais no que ele é de fato do que no que você quer que ele seja e faça a escolha certa usando o seu bom senso!

Saturday, July 3, 2010

EDUCAÇÃO BILÍNGUE, VALE A PENA?

Existe uma grande discussão entre psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e outros profissionais sobre aprender inglês desde cedo. Quando falo cedo, estou falando de matricular nossos pequeninos de 1 ano e meio em escolas bilÍngues.

Isso seria bom ou ruim para o futuro dos nossos filhos?

Gostaria muito de receber a opinião de profissionais da área, especialistas em educação infantil e bilingue, profissionais de RH, e pessoas que se interessam pelo assunto.

Qual a importancia de aprender inglês desde cedo?

Algumas perguntas que a matéria da Ana Luiza Daltro para a Folha de SP, domingo 27/06/2010, podem nos ajudar a pensar.

"E se a sua empresa lhe oferecesse a chance de ter uma experiência profissional no exterior? Para aproveitar tal convite é necessario ter o idioma na ponta da língua ou da pra correr atrás em poucos meses?"

O que vocês acham? Vale a pena deixar para aprender inglês na fase adulta ou na adolescência?

E porque vem crescendo tanto o número de escolas bilingues de educacao infantil em Sâo Paulo?

Friday, June 25, 2010

Dislexia: Distúrbio ou Talento?

Eu defendo e acredito na nova visão da dislexia, de que ela pode ser vista como um talento e não um distúrbio, e que apesar de estudos e pesquisas apresentarem a dislexia como um distúrbio de origem orgânica, a meu ver é uma alteração genética que pode beneficiar o indivíduo caso ele receba os estímulos corretos. É imprescindível buscar esse talento, e oferecer ao disléxico as condições propícias para que ele tenha um bom desenvolvimento intelectual e emocional. Acredito que ao adotar esta nova visão da dislexia, além de proporcionar ao disléxico uma forma mais adequada de aprender, as escolas e o mercado de trabalho ganharão indivíduos talentosos, criativos e que serão capazes de usar todo o seu potencial explorando melhor sua inteligência.

Davis (2001) aceita que a dislexia é uma dificuldade na aquisição e desenvolvimento da leitura, escrita e soletração. Porém, vê a dislexia como um dom, um talento inato, uma habilidade natural. Existem ainda aqueles que podem vir a ser superdotados, com capacidade intelectual singular, criativa, produtiva e de liderança.

Davis (2001) encontrou na história da humanidade diversos gênios e pessoas famosas que foram disléxicos. Entre eles estão Albert Einstein, Walt Disney, Charles Darwin, Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Agatha Christie, Cher, John Lennon, Whoopi Goldberg e Tom Cruise. Concordo com Davis de que esses gênios não surgiram apesar da dislexia e sim por causa dela.

Além da compreensão e o apoio da família, o papel da escola é de extrema importância no desenvolvimento do disléxico.

Na escola os professores devem reconhecer, estimular, e incentivar as habilidades e talentos do disléxico. Ao oferecer essas motivações, os professores vão reconstruir a auto-estima da criança e fazer com que ela aprenda e produza usando sua capacidade intelectual.

Para o Psicopedagogo, empregar um plano de trabalho individualizado e comprometido com o sucesso em todos os âmbitos (escolar, emocional e social), pode estimular a inteligência do disléxico, otimizando seus talentos e sua auto-estima.

Friday, June 11, 2010

Muhammad Yunus

“Each person has tremendous potential. She or he alone can influence the lives of others within the communities, nations, within and beyond her or his own time. Each of us has more hidden inside us than we have had a chance to explore. Unless we create an environment that enables us to discover the limits of our potential, we will never know what we have inside of us. But it is solely up to us to decide where we want to go. We are the navigators and pilots of this planet. If we take our role seriously, we can reach the destination we seek.”

Muhammad Yunus, from the book Banker to the Poor

Thursday, February 4, 2010

A importância do equilíbrio emocional no aprendizado.

Todo indivíduo possui inteligências múltiplas* que podem ser desenvolvidas se devidamente estimuladas. O emocional é a estrutura principal para o desenvolvimento das habilidades. O equilíbrio emocional facilita o trabalho de potencializar as inteligências e se integrar no ambiente social tanto pessoal como profissional atingindo assim os objetivos desejados.

Jogos e atividades lúdicas estimulam as inteligências múltiplas*, desenvolvendo o emocional e o vínculo entre as pessoas. Os desafios e dinamismo proporcionam maior resultado no aprendizado e socialização, aproximando mais os alunos e professores, pais e filhos, e colegas de trabalho resultando em desenvolvimento pleno não somente intelectuais como emocionais, promovendo a socialização, êxito profissional e uma vida saudável. É fundamental criar condições que favoreçam a absorção do aprendizado para que além de desafiador, seja prazeroso e desenvolva o potencial criativo.

A educação só acontece na sua plenitude quando é compartilhada com pessoas presencialmente, onde o emocional desenvolve um papel importante. O vínculo afetivo com o educador sendo ele pai, professor ou outro, motiva o indivíduo a conquistar o conhecimento, estimulando as inteligências e o tornando um indivíduo emocionalmente seguro e socialmente integrado.

*A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance maior ou menor, em qualquer área de atuação.

Monday, January 25, 2010

Revista Fator Brasil

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=100730
Neste link voce encontra na Revista Fator Brasil, a matéria sobre o encerramento da primeira etapa do Projeto Construindo Talentos com 24 jovens abrigados.

Sunday, January 24, 2010

Citizenship

Construindo Talentos means Building Talents. This initiative will teach arts, crafts and baking to adolescents who live in institutions. We are teaching the adolescents how to work in groups, with respect and unity. We want to help them realize their potential so that they can become professionals in the future and support themselves with dignity while becoming responsible citizens.



Cidadania

O projeto capacita profissionalmente adolescentes carentes com oficinas de artesanato, pintura e culinária. O objetivo é desenvolver a habilidade de cada um, identificando o talento de cada jovem, desenvolvendo neles a capacidade de trabalhar em grupo com respeito, união e visando o futuro. Através das atividades queremos ajudá-los a perceber que todos são capazes de trabalhar e se sustentar com dignidade desenvolvendo a cidadania.

Projeto Construindo Talentos no Estado de SP

O time do Construindo Talentos

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Quem faz o projeto acontecer:



Wanda Malhotra - Idealizadora e Coordenadora do Projeto Construindo Talentos.
Founder of the Building Talents project.

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"We are teaching the children how to work in groups, with respect and unity. We want to help them realize their potential so that they can become professionals in the future that can support themselves with dignity while becoming responsible citizens." 





Renata Truffa - Psicopedagoga, Arteterapeuta, Contadora de Histórias, tendo como matéria prima as histórias de cada um, a singularidade de cada um, constrói, juntamente com o outro, um caminho de aprendizagem.  
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Cristiane Hemi Yokota Chechetto - Psicóloga, Pedagoga, Psicopedagoga que tem também como paixão poder retratar de forma singular o ser humano em sua particularidade.

Participantes da primeira fase do projeto em 2009

Prof. Dr. Gilberto Ferreira - Psicólogo e Voluntário do Projeto Construindo Talentos.

Joyce Heylman - Socióloga, Psicopedagoga e Voluntária do Projeto Construindo Talentos.